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Finalistas da terceira fase do Prêmio Inovação SINEPE/RS 2022 apresentam seus projetos em evento aberto ao público
Na terça-feira, 18/10, ocorreram na sede do Sindicato, em Porto Alegre, as apresentações públicas dos finalistas da terceira fase do Prêmio Inovação SINEPE/RS 2022. Foram apresentadas boas práticas voltadas à inovação no ambiente escolar, em diferentes áreas, como pedagógica, comunicação, gestão e responsabilidade social. Ao longo do dia, 12 escolas do interior e da capital mostraram seus trabalhos a um grupo de avaliadores, em evento aberto ao público. Nessa terceira etapa de avaliação do Prêmio, os jurados irão definir as colocações Ouro, Prata e Bronze, que serão conhecidas no evento de entrega da premiação, em 25 de novembro, na PUCRS, em Porto Alegre.
A abertura do evento contou com o presidente do sindicato, Oswaldo Dalpiaz, que agradeceu a presença de todos e comentou o quanto é gratificante ver projetos inovadores de todos os cantos do Estado. “Temos visto trabalhos maravilhosos, de pequenas, médias e grandes escolas, todas mostrando o que fazem de melhor. Se o ensino do Rio Grande do Sul fosse mais compartilhado, cresceríamos mais. Esse auditório deveria estar lotado”, destacou o dirigente. Para ele, as escolas não podem deixar de compartilhar o que tem de bom, “é o melhor ato de caridade que possamos ter enquanto escola.”
O ex-presidente do sindicato e atualmente integrante da diretoria, Osvino Toillier, que acompanha o Prêmio desde as primeiras edições, destacou as mudanças importantes na premiação desse ano. “O prêmio do SINEPE/RS busca captar as inovações e transformações que acontecem nas instituições de ensino. A inovação é o vetor que move as escolas, então em especial este ano, o prêmio está voltado para captar esses movimentos que acontecem em todas as frentes da educação.” destacou. O fundador do BS Project, João Ramos, que foi um dos jurados dessa terceira fase de avaliação do Prêmio, conta que ficou surpreso com a forma como os projetos trazem inovação conectada à resolução de problemas. "Não força a barra usando a tecnologia por tecnologia, mas busca entender o problema e entregar uma solução. Nos projetos de comunicação vimos isso. As instituições usaram o marketing como estratégia para solucionar problemas”, salientou.
Entre os projetos apresentados, o Colégio Santa Catarina, de Novo Hamburgo, trouxe a equipe e os estudantes para falar sobre o Brechó do Haiti, uma campanha realizada desde 2016 para arrecadar dinheiro e ajudar os mais necessitados daquele país. A professora de ensino religioso e coordenadora do projeto, Aline Nervo, conta que os alunos que neste ano assumiram o protagonismo no projeto, estão envolvidos com a proposta desde 2017. “Depois de cinco anos, é muito bacana ver todo esse engajamento dos alunos para aprimorar o projeto, eles fizeram tudo e pensaram em tudo, realmente são os protagonistas desse trabalho.” Para as alunas Mariana Krummenauer, 16 anos, e Luísa Maciel, 15 anos, do 1º ano do Ensino Médio, é gratificante ter o projeto reconhecido no prêmio. “Quando iniciamos o projeto, não foi para aparecer e sim ajudar a trazer a essência da escola, ajudar o próximo. Ficamos surpresos com o reconhecimento.” A coordenadora da pastoral do Colégio, Isolde Muller, que acompanhou o grupo na apresentação, destacou que depois de uma pandemia é uma superação esse reconhecimento. “É gratificante estarmos aqui e tornarmos visível essa iniciativa. Mostra que acreditamos na educação dos jovens.”
As apresentações foram acompanhadas por representantes das escolas finalistas e profissionais de outras instituições. A jornalista e assessora de comunicação do Colégio Glória, Elaine Gil, conta que participou das defesas para conhecer os projetos desenvolvidos nas escolas. "Sempre estamos cuidando o mercado. Esse momento de ouvir boas práticas e aprender, é muito rico". Já adianta que para 2023, a escola vai participar do prêmio. "A ideia de estar aqui também, é entender como é a construção dos projetos para fazermos a inscrição."
